Fugitivo da ‘saidinha’ baleia PM na cabeça durante perseguição; PM morreu no Hospital




A morte do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, foi confirmada na noite de domingo (7) pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Ele foi baleado na cabeça durante uma perseguição a dois criminosos, na noite de sexta-feira (5), no bairro Novo Aarão Reis, na Região Norte de Belo Horizonte. A major Layla Brunella, porta-voz da PMMG, anunciou a informação. O protocolo de morte encefálica foi iniciado no sábado (6), por volta das 16h.

O policial estava internado com duas balas na cabeça, passou por duas cirurgias e recebeu pelo menos nove bolsas de sangue. O estado de saúde dele era irreversível, conforme a PMMG. Em entrevista coletiva no sábado (6), a major Layla Brunella disse que o sargento levou 2 tiros na cabeça e 1 na perna. O responsável pelos tiros, segundo a PM, deveria ter voltado para a prisão no dia 23 de dezembro do ano passado. Ele estava em saída temporária e era foragido da polícia. Antecedentes criminais O autor dos tiros tem 18 registros policiais, de acordo com a PM. O outro envolvido na ocorrência tem 15 registros, sendo dois por homicídio, e também estava em saída temporária. No total, 118 fugas aconteceram durante a saída temporária no período de Natal e Ano Novo. Desse total, 73 criminosos estão foragidos e 45 foram capturados pela PM.

O que diz a PC "A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que ratificou a prisão em flagrante dos envolvidos no fato ocorrido na noite de sexta-feira (5), no bairro Novo Aarão Reis, na Capital, que vitimou um policial militar, de 29 anos. O suspeito, de 25 anos, foi preso pelos crimes de homicídio qualificado contra autoridade e porte de arma de fogo.

O outro, de 30 anos, pelos crimes de tráfico, posse de arma de fogo e tentativa de homicídio. A PCMG pediu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, e espera a decisão da Justiça.

Na ocasião, a perícia oficial foi chamada ao local para fazer os trabalhos de praxe e coletar elementos que irão ajudar a investigação. A PCMG esclarece que a investigação continua para esclarecer o crime."

O crime Segundo a PM, equipes do 13º Batalhão perseguiam um carro roubado com dois homens armados pela Avenida Risoleta Neves quando o veículo atropelou um motociclista. Depois do acidente, os criminosos saíram do carro e fugiram. O sargento Roger Dias da Cunha alcançou um dos criminosos. Ele mandou parar várias vezes, mas foi surpreendido pelo homem, que tirou uma arma e atirou várias vezes na cabeça do policial.

Um cabo da PM, que dirigia uma viatura, seguiu o suspeito, de 25 anos, que foi baleado e levado para atendimento médico. Ele tem várias passagens pela polícia e, na data do crime, estava aproveitando o benefício de saída temporária da prisão.

O outro suspeito, de 33 anos, escapou, mas foi encontrado e preso horas depois. A PM fez uma grande operação para achar o fugitivo. Segundo o boletim de ocorrência, houve troca de tiros entre os policiais e o criminoso. Ele foi baleado e achado com a ajuda de cães da PM em uma mata. O sargento foi socorrido e levado primeiro para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, na Região de Venda Nova. Depois, foi transferido para o Hospital João XXIII, na Região Centro-Sul da capital. Roger Dias da Cunha tinha 10 anos de experiência na PM e era pai de um bebê recém-nascido.


A morte do sargento Roger Dias da Cunha é um exemplo de negligência jurídica, que coloca em risco a vida dos policiais e da sociedade. Os criminosos que atiraram no policial estavam em saída temporária e não voltaram para a prisão, como deveriam. Eles tinham várias passagens pela polícia, inclusive por homicídio, e não mereciam o benefício da saída temporária. Eles aproveitaram a oportunidade para cometer mais crimes e tirar a vida de um policial que estava cumprindo o seu dever.

A família do sargento Roger Dias da Cunha sofre com a dor da perda de um pai, um marido, um filho, um irmão. Ele deixou um bebê recém-nascido, que vai crescer sem a presença do pai. Ele deixou uma esposa, que vai ter que cuidar do filho sozinha. Ele deixou os pais, que vão ter que enterrar o filho. Ele deixou os irmãos, que vão sentir a falta do companheiro. Ele deixou os colegas, que vão lamentar a morte do amigo.

A morte do sargento Roger Dias da Cunha é uma tragédia que poderia ter sido evitada se a Justiça fosse mais rigorosa com os criminosos. É uma injustiça que precisa ser reparada. É uma dor que não tem consolo. É uma perda que não tem preço.

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