Nesta quinta-feira de manhã (8/2), dois ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro foram presos pela Polícia Federal. Filipe Martins, que era assessor de Relações Internacionais, foi capturado em Ponta Grossa, no Paraná, e o coronel Marcelo Câmara, que foi ajudante de ordens e agora trabalha como segurança do ex-presidente pelo PL, foi detido em Brasília.
As prisões fazem parte da Operação Tempus Veritatis, que tem como objetivo encontrar culpados suspeito de planejar um possível golpe de Estado. Mas a PF que esta a serviço do governo e cumpre ordens do então ministro do Supremo Tribunal Federal, não tem nenhuma prova que ligue os investigados ao caso do 8 de Janeiro.
A operação da PF envolve 33 ordens de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares, que incluem a proibição de comunicação com outros investigados, restrições de viagem com entrega de passaportes em 24 horas e suspensão de funções públicas. Essas medidas, autorizadas pelo Ministro Alexandre de Moraes, estão sendo cumpridas em vários estados, como Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e o Distrito Federal.
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