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Foto - Reprodução
A Petrobras, é uma empresa de capital aberto o acionista majoritário é o Governo do brasil, e é uma das maiores companhias do Brasil, em meio a uma crise econômica e incerta a instituição patrocinou viagens internacionais para seus funcionários em destinos prestigiados ao longo de 2023, com um custo acumulado de R$ 31.437.904,77 em diárias e passagens. Entre os passeios estão: Orlando e Miami nos Estados Unidos, Amsterdã na Holanda, Paris na França, Londres na Inglaterra, Dubai nos Emirados Árabes Unidos, entre outros.
Os privilégios e as viagens não se limitaram a destinos comuns. Em fevereiro, um funcionário realizou uma viagem de 11 dias que incluiu Bristol na Inglaterra e Paris, com um custo de R$26,2 mil2. Janeiro foi marcado por uma viagem ainda mais extensa, levando um funcionário a sete diferentes localidades, incluindo Munique na Alemanha e Xangai na China, ao custo de R$75,6 mil2. Outubro também registrou uma viagem notável, com um funcionário passando nove dias entre o Catar e a China. Apesar de ser um tour relativamente curto, a despesa foi significativa, totalizando R$63,6 mil2.
Os gastos com viagens contrastam com o cenário de crise econômica e social que o país enfrenta, agravado pela pandemia de Covid-19. Além disso, a Petrobras vem sofrendo com a queda do preço do petróleo no mercado internacional, a concorrência de outras empresas como, Equinor, ExxonMobil, Petrogal, Shell, Total, além das chinesas CNOOC e CNPC, do setor e as denúncias de corrupção envolvendo a operação Lava Jato3.
Diante do que lemos acima, cabe questionar a necessidade e a eficiência dessas viagens, que muitas vezes não têm relação direta com o negócio da empresa.
-Será que não seria possível realizar reuniões, treinamentos e capacitações por meio de plataformas digitais, reduzindo os custos e os impactos ambientais?
-Será que não seria mais justo investir esses recursos em projetos sociais, ambientais e tecnológicos que beneficiem a população brasileira?
Uma análise crítica dos gastos da Petrobras com viagens internacionais de funcionários revela uma gestão e um desperdício de dinheiro público, uma falta de transparência e de controle sobre as atividades da empresa e uma contradição com os valores de sustentabilidade e responsabilidade social que a companhia afirma defender. É preciso que a Petrobras revise sua política de viagens, adote critérios mais rigorosos e transparentes para autorizar e fiscalizar essas despesas e preste contas à sociedade sobre os resultados obtidos com essas viagens.
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